Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 23
Filter
1.
Rev. méd. Urug ; 39(4)dic. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1530278

ABSTRACT

Introducción: la pandemia de COVID-19 produjo una alta mortalidad en el mundo. Sin embargo, las presentaciones más críticas de la enfermedad han sido poco caracterizadas en nuestra región. Objetivo: estudiar la presentación clínica, evolución y mortalidad en pacientes ingresados en la unidad de medicina intensiva de un centro COVID-19 de referencia. Pacientes y método: estudio clínico, prospectivo, observacional de SARS-CoV-2 durante las primeras etapas de la pandemia en Uruguay. Se definió mortalidad en unidad de cuidados intensivos (UCI) como desenlace primario. Resultados: en 274 pacientes, la edad mediana fue de 65 años (IQR 54-73), el sexo masculino representó el 57% y el índice de Charlson tuvo una mediana de 3 (IQR 2-5). La mortalidad en UCI fue 59,9%. Las principales causas de muerte fueron: hipoxemia refractaria, disfunción orgánica múltiple y shock refractario. La edad (Odds Ratio (OR) = 1,06; IC de 95% 1,03 - 1,09), ocupación de camas (OR = 1,04, IC 95%: 1,02 - 1,07), sexo masculino (OR = 2,14, IC 95%: 0,93 - 5,06), ventilación mecánica invasiva (OR = 51,7, IC 95%: 16,5 - 208,6), coinfección al ingreso (OR = 2,34, IC 95%: 0,88 - 6,77) y enfermedad renal crónica previa (OR = 13,1, IC 95%: 2,29 - 129,2) fueron predictores independientes de mortalidad. La primera ola de la pandemia se produjo por la circulación de las variantes P.6 y P.1 del coronavirus, en una población con muy bajo porcentaje de vacunación (8%). Conclusiones: estos resultados en pacientes críticos aportan una descripción detallada del impacto de la pandemia por SARS-CoV-2 en un centro de referencia y constituyen una base para enfrentar futuros eventos epidémicos.


Introduction: COVID-19 has caused high mortality worldwide. However, the most critical presentations of the disease have been poorly characterized in our region. Objective: to study the clinical presentation, progression, and mortality in patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU) of a COVID-19 Reference Center. Patients and methods: clinical, prospective, observational study of SARS-CoV-2 during the early stages of the pandemic in Uruguay. ICU mortality was defined as the primary outcome. Results: in 274 patients, the median age was 65 years (IQR 54-73), male gender accounted for 57%, and the Charlson Index was 3 (IQR 2-5). ICU mortality was 59.9%. The main causes of death were refractory hypoxemia, multiple organ dysfunction, and refractory shock. Age (Odds Ratio (OR) = 1.06; 95% CI 1.03 - 1.09), bed occupancy (OR= 1.04, 95% CI: 1.02 -1.07), male gender (OR= 2.14, 95% CI 0.93 - 5.06), invasive mechanical ventilation (OR= 51.7, 95% CI 16.5 - 208.6), coinfection at admission (OR= 2.34, 95% CI 0.88 - 6.77), and pre-existing chronic kidney disease (OR= 13.1, 95% CI 2.29 - 129.2) were independent predictors of mortality. The first wave of the pandemic was driven by the circulation of the P.6 and P.1 variants of the coronavirus in a population with a very low vaccination percentage (8%). Conclusions: these results in critical patients provide a detailed description of the impact of the SARS-CoV-2 pandemic in a reference center and serve as a foundation for addressing future epidemic events.


Introdução: a COVID-19 causou alta morbimortalidade em todo o mundo, embora as formas graves da doença tenham sido pouco caracterizadas nos países da América Latina. Objetivos: analisar o quadro clínico, a evolução e a mortalidade em pacientes com COVID-19 atendidos em uma unidade de terapia intensiva (UTI) em um Centro de Referência. Métodos: Estudo clínico, prospectivo e observacional de pacientes com SARS-CoV-2 durante a primeira onda da pandemia no Uruguai. A mortalidade na UTI foi o resultado primário. Resultados: oram estudados 274 pacientes, com uma mediada de idade de 65 anos (IQR 54-73), sendo a maioria do sexo masculino (57%). O índice de Charlson foi de 3 (IQR 2-5). A mortalidade geral na UTI foi de 59,9%. As principais causas de morte foram hipoxemia refratária, disfunção orgânica múltipla e choque refratário. A idade (Odds Ratio (OR) = 1,06; IC 95% 1,03-1,09), ocupação de leitos (OR = 1,04; IC 95%: 1,02-1,07), sexo masculino (OR = 2,14; IC 95%: 0,93-5,06), ventilação mecânica invasiva (OR = 51,7; IC 95%: 16,5-208,6), coinfecção na admissão (OR = 2,34; IC 95%: 0,88-6,77) e doença renal crônica pré-existente (OR = 13,1; IC 95%: 2,29-129,2) foram preditores independentes de mortalidade. A primeira onda da pandemia foi impulsionada pela circulação das variantes P.6 e P.1 do SARS-CoV-2 em uma população com uma taxa de vacinação muito baixa (8%). Conclusões: esses resultados em pacientes críticos fornecem uma descrição detalhada do impacto da pandemia SARS-CoV-2 em um Centro de Referência e constituem uma base para o enfrentamento de futuros eventos epidêmicos.

2.
Rev. méd. Urug ; 39(2): e204, 2023.
Article in Spanish | LILACS, BNUY | ID: biblio-1442065

ABSTRACT

Introducción: la injuria renal aguda fue una complicación observada en forma frecuente en los pacientes críticos durante la pandemia por COVID-19. Objetivos: 1) determinar la incidencia de injuria renal aguda asociada a COVID-19 severa y crítica; 2) determinar la implicancia pronóstica en términos de morbimortalidad del compromiso renal. Materiales y métodos: estudio prospectivo, observacional y analítico de una cohorte de pacientes con COVID-19 severa y crítica ingresados a la Unidad de Medicina Intensiva del Hospital Español. Se realizó un análisis descriptivo y analítico (univariado y mutivariado) y se empleo un nivel estadístico de significación menor a 0,05. Resultados: n=233 pacientes con COVID-19 severa y crítica ingresados a la Unidad de Medicina Intensiva del Hospital Español entre 9/20 y 5/21. Injuria renal aguda asociada a COVID-19: 47,9% (107/233), injuria renal aguda severa (estadios KDIGO 2 y 3): 79,4% (85/107), injuria renal aguda nosocomial: 47,7% (52/107), enfermedad renal aguda: 41,1% (44/107), requerimiento de técnica de reemplazo renal: 29,9% (32/107). La mortalidad al alta de medicina intensiva en pacientes con injuria renal aguda: 72,9% (78/107) versus sin injuria renal aguda: 48,4% (61/126) (p=0,000). El análisis multivariado mostró como factor predictivo protectivo de riesgo de muerte al alta de medicina intensiva a la función renal normal al egreso (OR 0,055, IC 95%: 0,014-0,213, p= 0,000). Conclusiones: la incidencia de injuria renal aguda asociada a COVID-19 en medicina intensiva fue elevada, con un predominio de estadios 2-3 y se asoció con una mortalidad significativamente mayor. La normalización de la función renal se comportó como un factor predictivo protectivo de riesgo de muerte. El grado de soporte multiorgánico se asoció con un aumento progresivo de la mortalidad.


Introduction: acute renal injury was a frequently observed complication in critical patients during the COVID-19 pandemic. Objectives: 1) to determine the incidence of acute renal injury associated to severe and critical COVID-19; 2) to determine prognostic implications in terms of mobimortality of renal involvement. Method: prospective, observational and analytical study of a cohort of patients with severe and critical COVID-19 who were hospitalized in the Intensive Care Unit at Hospital Español. A descriptive and analytical study (single and multivariate) was performed using statistical significance level lower than 0.05. Results: there were 233 patients with severe and critical COVID-19 hospitalized in the Intensive Care Unit at Hospital Español between September 9 and May 21. Acute renal injury associated to COVID-19: 47.9% (107/233), severe acute renal injury (stages KDIGO 2 and 3): 79.4% (85/107), nosocomial acute renal injury: 47.7% (52/107), acute renal injury: 41.1% (44/107), renal replacement techniques requirement: 29.9% (32/107). Mortality upon discharge from Intensive Medicine in patients with acute renal injury was 72.9% (78/107), versus absence of acute renal injury: 48.4% (62/ 126)(p=.000). The multivariate analysis showed normal renal function upon discharge from hospital was the protective predictive factor for death upon discharge from Intensive Medicine (OR .055, IC 95%: 213-. 014/000). Conclusions: incidence of acute renal injury associated to COVID-19 was high in Intensive Medicine, with predominance of stages 2-3, and it was related to a significantly higher mortality. Normalization of renal function was a protective predictive factor for the risk of death. The degree of multi-organ support was associated to a progressive increase of mortality.


Introdução: a lesão renal aguda foi uma complicação frequentemente observada em pacientes críticos durante a pandemia de COVID-19. Objetivos: 1) determinar a incidência de lesão renal aguda associada à COVID-19 grave e crítica; 2-determinar a implicação prognóstica em termos de morbilidade e mortalidade do envolvimento renal. Materiais e métodos: estudo prospectivo, observacional e analítico de uma coorte de pacientes com COVID-19 grave e crítico internados na Unidade de Medicina Intensiva do Hospital Espanhol. Realizou-se análise descritiva e analítica (uni e multivariada) e um nível de significância estatística inferior a 0,05. Resultados: 233 pacientes com COVID-19 grave e crítico foram internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Espanhol entre 20 de setembro de 2020 e 21 de maio de 2021. Observou-se lesão renal aguda associada a COVID-19: 47,9 % (107/233), lesão renal aguda grave (KDIGO estágios 2 e 3): 79,4% (85/107), lesão renal aguda nosocomial: 47,7% (52/107), doença renal aguda: 41,1% (44/107), necessidade de técnica de substituição renal: 29,9% (32/107). A mortalidade na alta da terapia intensiva foi de 72,9% (78/107) em pacientes com lesão renal aguda versus 48,4% (61/126) sem lesão renal aguda com ( p= ,000). A análise multivariada mostrou função renal normal na alta como preditor protetor de risco de morte na alta da Unidade de Terapia Intensiva (OR 0,055, IC 95%: 0,014-0,213, p= 0,000). Conclusões: a incidência de lesão renal aguda associada à COVID-19 em terapia intensiva foi alta, com predominância dos estágios 2-3, e foi associada a mortalidade significativamente maior. A normalização da função renal comportou-se como um preditor protetor de risco de morte. O grau de suporte multiorgânico foi associado a um aumento progressivo da mortalidade.


Subject(s)
Acute Kidney Injury , COVID-19
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 115-122, jan.-mar. 2020. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138462

ABSTRACT

RESUMO A proporção entre pressão venosa central menos arterial de dióxido de carbono e conteúdo de oxigênio arterial menos venoso central (Pcv-aCO2/Ca-cvO2) foi proposta como marcador substituto para quociente respiratório e indicador de oxigenação tissular. Alguns pequenos estudos observacionais identificaram que Pcv-aCO2/Ca-cvO2 acima de 1,4 se associa com hiperlactatemia, dependência de suprimento de oxigênio e maior mortalidade. Mais ainda, a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 foi incorporada a algoritmos para avaliação da oxigenação tissular e ressuscitação. Contudo, a evidência para estas recomendações é bastante limitada e de baixa qualidade. O objetivo desta revisão narrativa foi analisar as bases metodológicas, os fundamentos fisiopatológicos e a evidência experimental e clínica para dar suporte à utilização da Pcv-aCO2/Ca-cvO2 como marcador substituto para quociente respiratório. De um ponto de vista fisiopatológico, o aumento do quociente respiratório secundariamente a reduções críticas no transporte de oxigênio é um evento dramático e com risco à vida. Entretanto, este evento é facilmente observável e provavelmente não demandaria maiores monitoramentos. Visto que o início do metabolismo anaeróbico é indicado pelo aumento súbito do quociente respiratório e que a faixa normal do quociente respiratório é ampla, o uso do ponto de corte definido como 1,4 para Pcv-aCO2/Ca-cvO2 não faz sentido. Estudos experimentais demonstraram que a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 é mais dependente de fatores que modificam a dissociação do dióxido de carbono da hemoglobina do que do quociente respiratório, e o quociente respiratório e Pcv-aCO2/Ca-cvO2 podem ter comportamentos distintos. Estudos conduzidos em pacientes críticos demonstraram resultados controvertidos com relação à capacidade da Pcv-aCO2/Ca-cvO2 para predizer o desfecho, hiperlactatemia, anomalias microvasculares e dependência de suprimento de oxigênio. Um estudo randomizado controlado também demonstrou que a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 é inútil como alvo para ressuscitação. A Pcv-aCO2/Ca-cvO2 deve ser interpretada com cautela em pacientes críticos.


ABSTRACT The central venous minus arterial carbon dioxide pressure to arterial minus central venous oxygen content ratio (Pcv-aCO2/Ca-cvO2) has been proposed as a surrogate for respiratory quotient and an indicator of tissue oxygenation. Some small observational studies have found that a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 > 1.4 was associated with hyperlactatemia, oxygen supply dependency, and increased mortality. Moreover, Pcv-aCO2/Ca-cvO2 has been incorporated into algorithms for tissue oxygenation evaluation and resuscitation. However, the evidence for these recommendations is quite limited and of low quality. The goal of this narrative review was to analyze the methodological bases, the pathophysiologic foundations, and the experimental and clinical evidence supporting the use of Pcv-aCO2/Ca-cvO2 as a surrogate for respiratory quotient. Physiologically, the increase in respiratory quotient secondary to critical reductions in oxygen transport is a life-threatening and dramatic event. Nevertheless, this event is easily noticeable and probably does not require further monitoring. Since the beginning of anaerobic metabolism is indicated by the sudden increase in respiratory quotient and the normal range of respiratory quotient is wide, the use of a defined cutoff of 1.4 for Pcv-aCO2/Ca-cvO2 is meaningless. Experimental studies have shown that Pcv-aCO2/Ca-cvO2 is more dependent on factors that modify the dissociation of carbon dioxide from hemoglobin than on respiratory quotient and that respiratory quotient and Pcv-aCO2/Ca-cvO2 may have distinct behaviors. Studies performed in critically ill patients have shown controversial results regarding the ability of Pcv-aCO2/Ca-cvO2 to predict outcome, hyperlactatemia, microvascular abnormalities, and oxygen supply dependency. A randomized controlled trial also showed that Pcv-aCO2/Ca-cvO2 is useless as a goal of resuscitation. Pcv-aCO2/Ca-cvO2 should be carefully interpreted in critically ill patients.


Subject(s)
Humans , Oxygen/metabolism , Arteries , Veins , Carbon Dioxide/blood , Pressure , Blood Gas Analysis
4.
Interface (Botucatu, Online) ; 24: e190431, 2020. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1090704

ABSTRACT

El presente artículo analiza las continuidades y discontinuidades que se producen entre la investigación, la planificación de medios y la construcción de las representaciones sobre los mayores en la publicidad española. El estudio, centrado en los anuncios sobre envejecimiento, mayores y salud, se ha implementado desde una triangulación metodológica que incluye técnicas como el análisis del discurso, la encuesta y la revisión de literatura sobre segmentación publicitaria. Las conclusiones apuntan a una restricción de las representaciones puestas en juego en los anuncios respecto a la diversidad planteada por los profesionales y en la literatura científica. Se plantea el reto de superar las visiones excesivamente individualistas del mayor y de la gestión de su salud, al tiempo que emerge como alternativa la concepción de la salud como un espacio simbólico de conflicto y negociación.(AU)


The article analyzes the continuities and descontinuities that occur between research, media planning and the construction of representations of senior citizens in Spanish advertising. The study, centered on advertisements about aging, senior citizens and health, employed a methodological triangulation that included techniques like discourse analysis, research, and a literature review on segmentation in advertising. The conclusions point to a limitation of the representations called into play in advertisements regarding the diversity established by professionals and in the scientific literature. It is necessary to face the challenge of overcoming the excessively individualistic views of the elderly and of the management of their health. At the same time, the conception of health as a symbolic space of conflict and negotiation emerges as an alternative..(AU)


O presente artigo analisa as continuidades e descontinuidades que ocorrem entre a pesquisa, o planejamento de mídia e a construção das representações dos idosos na publicidade espanhola. O estudo, centrado nos anúncios sobre envelhecimento, idosos e saúde, foi implementado a partir de uma triangulação metodológica que incluiu técnicas como a análise do discurso, a pesquisa e a revisão de literatura sobre segmentação publicitária. As conclusões apontam para uma limitação das representações postas em jogo nos anúncios a respeito da diversidade estabelecida pelos profissionais e na literatura científica. Constitui-se o desafio de superar as visões excessivamente individualistas sobre o idoso e da gestão de sua saúde, ao tempo que emerge como alternativa a concepção da saúde como um espaço simbólico de conflito e negociação..(AU)


Subject(s)
Humans , Aged , Marketing of Health Services/organization & administration , Advertising/methods , Spain , Review Literature as Topic
6.
Rev. méd. Urug ; 32(3): 178-189, set. 2016. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-796340

ABSTRACT

Objetivo: conocer las características epidemiológicas de pacientes que ingresan por sepsis severa (SS) y shock séptico (ShS); valorar la implementación de recomendaciones de la campaña Sobrevivir a las Sepsis (CSS) y determinar variables asociadas con mal pronóstico vital. Diseño: estudio prospectivo, observacional, cohorte única, multicéntrico, durante un año (setiembre 2011 - agosto 2012). Ámbito: cinco centros de Montevideo, del subsector público y privado con cobertura de 800.000 habitantes. Pacientes y métodos: 153 pacientes que ingresaron con diagnóstico de SS y ShS a las unidades de cuidados intensivos (UCI) de forma consecutiva. Variables de interés principales: aquellas relacionadas con características del paciente y episodio de sepsis, medidas diagnósticas y terapéuticas según la CSS en las primeras 48 horas, y pronósticas en UCI, hospital y a los seis meses. Resultados: se incluyeron 153 pacientes, la mediana de edad fue 68 años, la de Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II) fue de 24; 73,9% recibieron asistencia respiratoria mecánica (ARM), con una mediana de 8 días. La mediana de estadía en CTI fue de 12 y la de estadía hospitalaria fue de 19 días. De los episodios de SS, ShS, 69,3% de los casos fue comunitario; 77,8% presentó shock, y 37,9% inmunodebilidad-inmunocompromiso. Predominó la sepsis de origen respiratorio en 30,1%, se aisló microorganismos en 64,1%, siendo bacterianas 95,9%. La mortalidad en CTI fue 49,7%, hospitalaria 54,9% y a seis meses 58,8%. Se asociaron a mayor mortalidad hospitalaria: edad, APACHE II, inmunodebilidad-compromiso, demoras de ingreso a UCI e inicio de antimicrobianos y balance positivo. Conclusiones: los pacientes ingresan a UCI con formas severas o estado biológico comprometido. Existen demoras y limitaciones en el diagnóstico y terapéutica inicial, situaciones que se asocian a mayor mortalidad hospitalaria.


Abstract Objective: to learn about the epidemiological characteristics of patients who are admitted for severe sepsis (SS) and septic shock (Ssh); to assess the implementation of recommendations in the Surviving Sepsis Campaign and to determine variables associated to a bad vital prognosis. Design: prospective, observational study, single cohort, multi-center, conducted in five centers in Montevideo, the public and private sub-sector with coverage for 800,000 inhabitants during one year (September 2011- August 2012). Method: 153 patients who were consecutively admitted with a SS and Ssh diagnosis in the intensive care units. Main relevant variables: those related to characteristics of patients themselves and the sepsis episode, diagnostic and therapeutic measures according to the Surviving Sepsis Campaign in the first 48 hours, and prognostic in the ICU, the hospital and six months later. Results: 153 patients were included, average age was 68 years old and APACHE II 24; 73.9 % of patients needed mechanic ventilation during an average of 8 days. Median length of stay in the ICU was 12 and median hospital stay was 19 days. 69.3% of sepsis were community acquired, 77.8% evidenced shock and 37.9% presented immune deficiency were immunocompromised. Respiratory origin prevailed in 30.2% of patients and in 64.1% of patients the microorganism was identified, bacteria being 95.9% of cases. Mortality in the ICU was 49.7%, in the hospital it was 54.9% and 58.8%. The following were associated to a greater hospital mortality: APACHE II, immune-deficiency, delays in admittance to the ICU and initiation of antimicrobial, and positive balance.


Resumo Objetivo: conhecer as características epidemiológicas dos pacientes admitidos por Sepse Severa (SS) e Choque Séptico (ShS); avaliar a implementação das recomendações da Campanha Sobreviver à Sepse (CSS) e determinar variáveis associadas com mal prognóstico vital. Estudo: prospectivo, observacional, coorte única, multicêntrico, realizado em cinco centros, dos setores público e privado, de Montevidéu, com cobertura de 800.000 habitantes, no período setembro 2011 - agosto 2012. Pacientes e métodos: pacientes com diagnóstico de SS e ShS admitidos, em forma consecutiva, nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). Foram estudadas as variáveis relacionadas com as características do paciente e com o episódio de sepse, as medidas diagnósticas e terapêuticas segundo a CSS nas primeiras 48 horas, e as prognósticas na UCI, no hospital e aos 6 meses. Resultados: foram incluídos 153 pacientes; a mediana de idade foi 68 anos e de APACHE II 24; em 73,9% dos pacientes foi feita assistência respiratória mecânica - ARM, com uma mediana de 8 dias. As medianas de dias de permanência foram 12 dias na UCI e 9 no hospital. 69.3% das Sepses foram comunitárias, 77,8% apresentaram choque e 37,9% imunodebilidade-imunocompromisso. Na maioria dos pacientes a origem foi respiratória (30,1%) e foi possível isolar o microrganismo em 64,1%, sendo bactérias em 95,9% dos casos. A mortalidade na UCI foi de 49,7%, a hospitalar 54,9% e aos 6 meses 58,8%. Estavam associados a maior mortalidade hospitalar: idade, APACHE II, imunodebilidade-compromisso, demora na admissão a UCI e início de antimicrobianos, e balance positivo. Conclusões: os pacientes foram admitidos nas UCI com formas severas de sepse e/ou estado biológico comprometido. Existem demoras e limitações no diagnóstico e na terapêutica inicial, situações que estão associadas a maior mortalidade hospitalar.


Subject(s)
Humans , Shock, Septic , Sepsis/diagnosis , Sepsis/therapy , Sepsis/epidemiology , Uruguay , Multicenter Study
7.
Rev. méd. Urug ; 31(2): 103-111, jun. 2015. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-758182

ABSTRACT

La ventilación no invasiva (VNI) se utiliza con buenos resultados en la insuficiencia respiratoria con los objetivos de evitar la intubación traqueal y la ventilación invasiva. Sus indicaciones se han extendido a nuevas situaciones clínicas aunque en ocasiones la evidencia no permite hacer recomendaciones definitivas. Objetivos: describir los usos y resultados clínicos de la VNI. Metodología: estudio clínico, prospectivo y observacional en una unidad de medicina intensiva (UMI) durante un año. Resultados: la VNI se utilizó en 141/771 casos, representando el 18,3% de los egresos en el período de estudio. En 11,7% se aplicó como tratamiento inicial (VNI-Inicial), mientras que en 6% se utilizó luego de un período de ventilación invasiva (VNI-Pos VI). En este último grupo se utilizó en diferentes situaciones: a) como puente para el destete de ventilación invasiva; b) para prevenir la insuficiencia respiratoria posextubación, o c) para el tratamiento de la insuficiencia respiratoria posextubación. El éxito global de la técnica fue de 70% en ambos grupos, siendo la mortalidad en la UMI de 10% para el grupo VNI-Inicial y de 4,3% en el grupo VNI-Pos VI. En el Grupo Fracaso se observó mayor severidad por APACHE II, tiempo de estadía y mortalidad en la UMI. Conclusiones: la VNI es de uso frecuente para el tratamiento de la insuficiencia respiratoria del paciente crítico como alternativa a la intubación traqueal y para el manejo respiratorio posventilación invasiva. Un mayor conocimiento acerca de las distintas aplicaciones de la VNI puede contribuir a mejorar los resultados clínicos del paciente crítico.


Abstract Non Invasive Ventilation (NIV) has been used in critically ill patients during acute respiratory failure. One of the main objectives during NIV is to prevent the possible adverse effects of tracheal intubation and invasive ventilation. NIV has been successfully applied to respiratory and non respiratory diseases and new applications are emerging and under investigation. However, in most of the cases the level of evidence is still lacking. Objectives: we prospectively studied all the applications of NIV in an Intensive Care Unit (ICU) during a one year period. Methodology: clinical, prospective, observational study in an Intensive Care Medicine Unit during a one year period. Results: NIV was used in 141/771 cases representing 18.3% of patients discharged from the ICU. Near 11.7% of the patients received NIV as the initial approach for the treatment of respiratory failure. Another 6% received NIV after a variable period of invasive ventilation. In this subgroup of patients, NIV was used with different purposes: a) to discontinue invasive mechanical ventilation, b) to prevent respiratory failure, c) to treat respiratory failure after extubation. NIV was successfully used in around 70% of the cases in both groups. Mortality was 10% when applied as initial treatment and 4.3% in patients after extubation from invasive ventilation. Patients who failed NIV showed a higher APACHE II score, length of stay, and mortality in the ICU. Conclusions: NIV is frequently used during acute respiratory failure in the critically ill patient, to prevent endotracheal intubation, and to support respiratory function after invasive mechanical ventilation. A better understanding of NIV applications in the critically ill patient could contribute to improve clinical outcome.


Resumo A ventilação não invasiva (VNI) é utilizada, com bons resultados, na insuficiência respiratória buscando evitar a intubaçao traqueal e a ventilação invasiva. Está indicada em novas situações clínicas embora, algumas vezes a evidencia não permita fazer recomendações definitivas. Objetivos: descrever os usos e resultados clínicos de VNI. Metodologia: estudio clínico, prospectivo e observacional em uma unidade de terapia intensiva (UTI) durante um ano. Resultados: a VNI foi utilizada em 141/771 casos, representando 18,3% dos egressos no período de estudo. Foi aplicada como tratamento inicial (VNI-Inicial) en 11,7% e, em 6% foi utilizada depois de um período de ventilação invasiva (VNI-Pos VI). Neste último grupo foi utilizada em diferentes situações: a) como ponte para o desmame da ventilação invasiva; b) para prevenir a insuficiência respiratória pós-extubaç?o, o c) para o tratamento da insuficiência respiratória pós-extubaç?o. O sucesso global da técnica foi de 70% em ambos grupos, sendo que a mortalidade na UTI foi de 10% para o grupo VNI-Inicial e de 4,3% no grupo VNI-Pós VI. No Grupo Fracasso uma maior gravidade por APACHE II, tempo de estadia e mortalidade na UTI foi observada. Conclusões: a VNI é usada frequentemente no tratamento da insuficiência respiratória do paciente crítico como alternativa à entubação traqueal e para o manejo respiratório pós-ventilaçao invasiva. Um melhor conhecimento das diferentes aplicações da VNI pode contribuir para melhorar os resultados clínicos do paciente crítico.


Subject(s)
Humans , Noninvasive Ventilation , Intensive Care Units , Critical Care/methods
9.
CES med ; 21(2): 15-30, jul.-dic. 2007. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-561164

ABSTRACT

Objetivo: Determinar los factores asociados con fracaso al tratamiento de la tuberculosis en Medellín-Colombia, durante enero 2003 a diciembre 2004, para generar información útil que reoriente los programas de control. Metodología: Estudio de casos-controles, los casos fueron pacientes nuevos que iniciaron tratamiento antituberculoso en el Programa de Control de Tuberculosis de Medellín y que egresaron como fracaso con baciloscopia positiva al sexto mes de tratamiento. Los controles fueron pacientes nuevos que iniciaron tratamiento en el Programa y culminaron con esputo negativo al sexto mes. La muestra se conformó por todos los pacientes reportados como “Fracaso” y un número mayor de pacientes reportados como “Curados”, con una razón de 1:5. Resultados: Pertenecer al género masculino (OR=5,23 IC:1,24–25,35; p=0.009); pertenecer al grupo de familia no nucleada (OR=8,19 IC:8-39,83; p=0.03); recibir atención en una institución de salud privada (OR=6,67, IC:1,84–25,08; p=0.0005) se comportaron como un factor de riesgo para el fracaso en el tratamiento antituberculoso. Recibir atención en una institución pública es un factor de protección para el fracaso al tratamiento (OR=0,13 IC: 0,05–0,34; p=0.0005). Conclusiones: El fracaso de la Terapia debe ser intervenido para evitar la resistencia a medicamentos y la transmisión de enfermedad en la comunidad, dando prioridad a grupos de: hombres, sin familia constituida y del régimen privado de salud...


Objective: To determine the factors associated to the failure in the treatment of tuberculosis in Medellín, Colombia from January 2003 to December 2004, in order to gather useful information to redefine the control programs. Methodology: An analytical study of Cases and Controls was carried out. The chosen Cases were all patients that started anti-tuberculosis treatment in the Tuberculosis Control Program of Medellín and left the programas failing cases before the sixth months of treatment. The Control group was made up of patients who started the treatment in the program and were released as cured. The sample population was made up of all patients reported as “failure cases” and a five times bigger number of patients reported as “cured”. Results: It was found that being a male (OR= 5, 23.CI: 1,24-25,35; p= 0.009) and not belonging to a nuclear family group (OR= 8,19. CI: 8-39,83; p=0.003) were factors associated to TB treatment failure. In regards to non-conventional risk factors, it was found that being affiliated to Private health service institutions(OR=6,67. CI: 1,84-25,08; p=0.0005), becomes a risk factor with a strong association to TB treatment failure. On the other hand, receiving attention in Public institutions decreases the risk of TB treatment failure (OR=0,13. CI: 0,05-0,34; p= 0.0005). Conclusions: The failure of the therapy must be intervened to avoid resistance to medication and transmission of the disease in the community, giving priority to the group conformed by males, affiliated to the private health service system and whose don’t belong to a nuclear family.


Subject(s)
Humans , Mycobacterium tuberculosis , Tuberculosis , Risk Factors , Tuberculosis/therapy
10.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 48(6): 321-326, nov.-dez. 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-439863

ABSTRACT

Both hepatitis B and hepatitis C viruses (HBV and HCV) infection are common in HIV-infected individuals as a result of shared risk factors for acquisition. A serological study for HBV and HCV was performed in 251 HIV-positive individuals from Medellín, Colombia. A qualitative RT-PCR for HCV was done in 90 patients with CD4+ T-cell count < 150 per mm³. Serological markers for HBV infection were present in 97 (38.6 percent) patients. Thirty six of them (37.1 percent) had isolated anti-HBc. A multivariate analysis indicated that the following risk factors were significantly associated with the presence of these markers: age (OR = 1.05, 95 percent CI: 1.01-1.08), pediculosis pubis (OR = 1.83, 95 percent CI: 1.01-3.33), men who have sex with men and women (OR = 3.23, 95 percent CI: 1.46-7.13) and men who have sex only with men (OR = 3.73, 95 percent CI: 1.58-8.78). The same analysis restricted to women showed syphilis as the only significant risk factor. Thus, HBV infection was considerably associated with high risk sexual behavior. HCV was present in only two (0.8 percent) of HIV patients. Both of them were positive by RT-PCR and anti-HCV. This low frequency of HIV/HCV coinfection was probably due to the uncommon intravenous drug abuse in this population. The frequent finding of isolated anti-HBc warrants molecular approaches to rule out the presence of cryptic HBV infection.


La infección por los virus de la hepatitis B y hepatitis C (VHB y VHC) es frecuente en individuos infectados por el VIH como resultado de compartir factores de riesgo para su contagio. Se realizó un estudio serológico para el VHB y VHC en 251 individuos VIH positivos de la ciudad de Medellín, Colombia. En 90 pacientes con un recuento de linfocitos T < 150 células por mm³ se hizo una PCR-RT cualitativa para el VHC. Se encontraron marcadores serológicos para la infección por el VHB en 97 (38.6 por ciento) pacientes. Treinta y seis de 97 (37.1 por ciento) tuvieron un anti-HBc aislado. El análisis multivariado indicó que los factores de riesgo significativos asociados a la presencia de estos marcadores fueron: edad (OR = 1.05, 95 por ciento IC: 1.01-1.08), pediculosis púbica (OR = 1.83, 95 por ciento IC: 1.01-3.33), hombres que tienen sexo con hombres y mujeres (OR = 3.23, 95 por ciento IC: 1.46-7.13) y hombres que tienen sexo solo con hombres (OR = 3.73, 95 por ciento IC: 1.58-8.78). El mismo análisis restringido a mujeres mostró que la sífilis fue el único factor de riesgo significativo. Por lo tanto, la infección por el VHB fue considerablemente asociada a conductas sexuales de alto riesgo. El VHC se presentó en solo 2 (0.8 por ciento) de los pacientes VIH. Ambos pacientes fueron positivos por la PCR-RT y los anti-VHC. La baja frecuencia de la coinfección VIH/VHC fue probablemente debido al bajo uso de drogas intravenosas en esta población. El hallazgo frecuente de anti-HBc como marcador aislado asegura estudios moleculares para descartar la presencia de infección críptica por el VHB.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , HIV Infections/complications , Hepatitis B virus/immunology , Hepatitis B/complications , Hepatitis C/complications , Hepatitis C/immunology , Biomarkers/blood , Colombia/epidemiology , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , HIV Infections/epidemiology , Hepatitis B Antibodies/blood , Hepatitis B Antigens/blood , Hepatitis B/diagnosis , Hepatitis B/epidemiology , Hepatitis C Antibodies/blood , Hepatitis C/diagnosis , Hepatitis C/epidemiology , Immunoenzyme Techniques , Immunoglobulin M/blood , Multivariate Analysis , Prospective Studies , Reverse Transcriptase Polymerase Chain Reaction , Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL